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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

I Love You Phillip Morris

Há umas duas semanas assisti a esse filme, intitulado no Brasil como "O Golpista do Ano". E, sem dúvida nenhuma, entrou pro hall dos meus favoritos!

Não gostei, como acontece em vários filmes, do título brasileiro. Acredito que ele tira todo o sentido do filme. O principal não é o golpista e sim o amor do golpista, Phillip Morris.

"I Love You Phillip Morris" é uma comédia romântica, protagonizada por Ewan McGregor e Jim Carrey. Há também a participação do brasileiro Rodrigo Santoro, cujo papel, apesar de parecer pequeno é fundamental para os acontecimentos na vida de Steven Jay Russell (Carrey).

Russell é um ex-policial que procura saber quem ele é. Sua principal meta ao início do filme é saber quem é sua verdadeira mãe, pois quando pequeno descobriu que era adotado. Quando Russell deixa a polícia e, após sofrer um acidente de carro, resolve largar a esposa e a filha e assumir sua homossexualidade. É nesse momento que ele conhece Jimmy Kemple (Santoro) e encarece consideravelmente seu estilo de vida. Para manter todo o luxo, Russell começa a aplicar vários golpes, desde forjar acidentes para receber indenizações até cartões de crédito falsos.

Só que como nunca na vida tudo é flores, os golpes de Russell são descobertos e ele é preso. É na prisão que ele conhece Phillip Morris (McGregor). E pode-se dizer que o amor à primeira-vista aconteceu.

Esse é o motivo por eu ter gostado desse filme. O forte sentimento entre as personagens. É um filme completo, pois há o humor característico de Jim Carrey e também há o amor que vai além da atração física. É um filme para ser visto e aplaudido! Lembrando, claro, que esse filme é baseado em fatos reais, o que só o torna mais bonito.

O envolvimento entre dois homens é algo que ainda polemiza. Não me posiciono nem a favor e muito menos contra, acredito que se há amor, é válido. E é por isso que detestei aquele filme dos cowboys o Brokeback Mountain. Quando foi lançado eu acreditava que a história seria algo como é a história de "I Love You Phillip Morris", a decepção com o conteúdo do filme foi inevitável.

Bom, acho que é só isso. Assistam "I Love You Phillip Morris".

Serenity

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

feist- I Feel It All


domingo, 10 de outubro de 2010

Saudades

Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...

Clarice Lispector


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Não sou muito fã de Clarice Lispector, mas esse poema é incrível! Sinto que não apenas eu, mas amigos meus e outras pessoas que conheço, também irão se identificar com esse poema que fala não só da saudade do amor que se foi, mas da nostalgia que sentimos de momentos importantes de nossas vidas e de outras épocas que idealizamos como se fossem melhores que a nossa.

Serenity

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Serenity's Diary

Acabei de assirtir "O Diário de Bridget Jones" até então só havia assistido algumas partes. É a comédia romântica do século! E sem dúvida, dos filmes que já vi, esse é o que mais se aproxima da realidade. Sem aqueles clichés hollywoodianos.

É impossível não se identificar com a Bridget (Renée Zellweger)! O filme já começa com aquilo que tenho certeza de que todo mundo já fez ao menos uma vez: resoluções de ano-novo! Pois é Bridget após um vexame em uma festa de ano-novo, ela comete uma série de gafes na frente de Mark Darcy (Colin Firth) que passa a considerá-la uma 'solteirona com incontinência verbal, que fuma feito chaminé, bebe feito peixe e se veste igual a mãe'. Bridget escutou os 'elogios' de Mr. Darcy e resolve deixar a vida de solteirona gorda e triste de lado e resolve virar uma solteirona em processo de emagrecimento, feliz e em busca de alguém legal. xD

Bridget começa um relacionamento com seu chefe Daniel Cleaver (Hugh Grant), mas como diria Josef Climber: "Mas a vida é uma caixinha de surpresas e numa bela manhã de sol..." hehe

Bom, acho que a única coisa que distancia Bridget Jones do mundo real é Mark Darcy, o vizinho de infância, em cujo quintal, Bridget costuma correr nua quando criança, claro! u.u Não pensem besteiras x) Afinal, Mark Darcy é uma raça extinta ou quando muito, já 'domesticada'! rs

É um filme para rir, rir muito! A trilha sonora, não preciso nem falar, é perfeita!

Minha parte preferida do filme é, sem dúvida a sopa azul, seguida da briga entre Darcy e Cleaver =)

Assistam, vale muito a pena! =)
Quero ver se amanhã assisto ao segundo filme: "Bridget Jones: No Limite da Razão". E, provavelmente em 2011, será lançado o terceiro filme da série!
E também quero ler o livro, claro xD

Serenity

domingo, 4 de julho de 2010

Destino

Olá, a todos (:
Primeira postagem aqui do blog! hehe Dá um friozinho da barriga rs
A Bia me deixou essa honrosa tarefa de escrever o primeiro post, e devo desculpas a ela por ter demorado tanto rs Mas não conseguia pensar em algo realmente bom para colocar aqui. Pensava em comentar algo sobre a relação dos brasileiros com as redes sociais, mas pensei que ficaria ácido demais para a proposta deste blog rs Então resolvi escrever sobre um assunto que sempre me perturba: o Destino.


Essa palavra me incomoda muito. Pois não consigo pensar que todas as ações de nossas vidas, pessoas que conhecemos, pessoas que amamos, conflitos, profissão, etc, que tudo isso já esteja predefinido. Mas ao mesmo tempo existem aquelas coincidências "macabras". Quem nunca ouviu uma história como: "Foi o destino que nos uniu, afinal ele era vizinho da minha melhor amiga do jardim de infância. E eu só fui conhecê-lo agora!", ou alguma coisa do gênero.

Não sei, mesmo algo bom sendo "obra do destino", não me agrada o fato de tudo "estar escrito". Pelo menos do modo como isso me foi mostrado até hoje. Dá a sensação de que eu ir a luta pelo que quero e ficar deitada na cama é a mesma coisa. Por exemplo: há quase dois anos terminei o colegial e ainda não passei no vestibular que quero. Minha mãe simplesmente me diz que "vai ver não era pra ser dessa vez". Isso, sinceramente não me acalma, só dá margem pra eu pensar "então quando será?", "a escolha que fiz é a certa mesmo?", "se sim, por que não consigo?", "se não, por que escolho sempre o errado?". É complicado. E ao mesmo tempo me sinto uma adolescente com raiva de tudo xD quando fico pensando demais nisso rs

Então, o sentido disso tudo aqui é saber, o que você, caro leitor, pensa sobre o destino. Se você concorda que "tudo está escrito", que mesmo se tentarmos fugir a vontade do destino prevalecerá, ou se você, assim como eu atualmente, pensa que seria impossível acreditar na vida se tudo estivesse previamente arranjado.

Eu disse "como eu atualmente" pois sempre há a possibilidade de mudança de opinião. Não digo que vá acontecer, mas sempre existe essa possibilidade. Não que eu vá acordar um dia e dizer "Hoje resolvi acreditar no destino!", mas sim se me apresentarem argumentos suficientes que me façam mudar de opinião. Costumo agir assim, não somente com este assunto, mas sempre. (:

Serenity